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Natalidade em Queda, Imigração em Alta – Que Caminho Seguir Portugal?

  Claramente, neste caso, existem fatores subjacentes que vão além da simples questão demográfica, como o próprio regime político e as suas ideologias, que muitas vezes adotam posturas contrárias a questões de diversidade, como os direitos LGBTQIA+. No entanto, a questão que se coloca é: será que os países mais desenvolvidos, como Portugal, enfrentarão - se já não estão a enfrentar - desafios semelhantes no futuro, em função das baixas taxas de natalidade que se verificam atualmente? Vamos tentar desconstruir esta questão. Com a contínua diminuição da taxa de fecundidade, especialmente nas sociedades mais urbanizadas e economicamente desenvolvidas, surge a necessidade urgente de encontrar soluções viáveis para garantir a sustentabilidade social e económica. Uma verdade inquestionável é que, sem pessoas, um país torna-se apenas um pedaço de terra; é a sua população que lhe dá vida, história e futuro em todos os aspetos — sociais, culturais e económicos. Portanto, para a sua sobreviv...

Entre o Leito do Rio e o Leito das Decisões: O Preço de Ignorar a Natureza?

  O tema do risco de cheias e inundações, como o "célebre" exemplo do Mondego (ver aqui) , é um verdadeiro desafio que exige uma reflexão profunda. Este caso em particular espelha bem o resultado de décadas de fraco planeamento territorial e da tomada de decisões de curto prazo, em detrimento de soluções estruturais mais eficazes. O Problema do Mondego A bacia do rio Mondego é uma área propensa a inundações periódicas, que afetam não só as habitações, mas também as colheitas agrícolas, criando um ciclo de prejuízos recorrentes. As pessoas que ali residem ou dependem dos campos de cultivo sabem que, de tempos a tempos, o rio vai reclamar o seu espaço natural. No entanto, o dilema mantém-se: Manter as populações nas zonas de risco : Aqui, a lógica é que as pessoas continuem a viver e a cultivar nestas áreas, mesmo com o perigo iminente. A cada cheia, os prejuízos são elevados — casas danificadas, culturas perdidas e vidas afetadas. Compensa isto socialmente? Não parece justo. R...

Uma cidade de turistas ou uma cidade para turistas?

  A notícia* era do início do ano...  Turismo alcançou em 2023 o melhor ano de sempre .   Os "Valores da atividade superaram os recordes anteriores em hóspedes, dormidas e receitas" e acreditava-se que, em 2024, os números podiam continuar a crescer (a lgo que será preciso verificar quando o ano terminar, mas palpita-me que SIM!) Um turismo que, apesar de já (felizmente) se fazer sentir em todo o país, continua muito centrado nas áreas urbanas (e, no verão, nos balneares). Uma cidade de turistas ou uma cidade para turistas? Esta é uma questão que se impõe cada vez mais nas grandes cidades europeias, sendo que as “nossas” cidades como o Porto ou Lisboa não são exceções. Com o crescimento exponencial do turismo, a cidade parece estar a transformar-se num palco montado para os visitantes (a “Disneylândia”), deixando os residentes na plateia — ou, pior, fora do espetáculo. Até que ponto uma cidade pode equilibrar estes dois mundos sem perder a sua essência? Por um lado, o...